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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Praia da Figueira

PRAIA DA FIGUEIRA


Localizada entre o nº 27 do mapa

Linda praia, localizada logo após o bairro de São Francisco, mais precisamente perto do convento das freiras. Possui um píer de madeira construído pelos pescadores para embarque e desembarque de peixes, como também para passageiros. É também ponto de partida de passeios de escuna, mergulho e pesca.
Na praia da Figueira, São Sebastião, litoral Norte de São Paulo, predomina há séculos, atividades como a pesca artesanal e a agricultura de subsistência.

Reduto de caiçaras, a praia tinha como cartão postal uma pedra de aproximadamente 4 metros de altura que trazia ao lugar uma beleza diferenciada das outras praias do município.

Com muito respeito à natureza do local, a comunidade sempre utilizou um rancho de pesca de pau-a-pique construído em mutirão na década de 40. Este rancho ainda existe nos dias de hoje, atualmente continua sendo utilizado pela comunidade e atende cerca de dez famílias de pescadores artesanais que vivem da atividade.

Porém, a terra no entorno do rancho foi reduzida. Hoje no lugar existe
Com a construção do deck, que encobre toda a faixa de areia, a pedra sumiu..
uma construção irregular, inclusive embargada pela prefeitura. A casa abandonada é utilizada esporadicamente por andarilhos e usuários de
drogas e até então nada foi feito.

A outra parte em que se encontra o rancho, ficou afunilada entre esta construção irregular e a propriedade vizinha, cujo novo dono teve a "brilhante ideia" de construir um píer para atracar sua lancha com um deck e lage sobre a praia e mar.

O píer é completo. Possui estruturas, vigas, colunas e sapatas de concreto para suportar no mínimo um helicóptero. Houve ainda a elevação do muro da divisa com a praia.

Nos processos na Prefeitura Municipal de São Sebastião e no Ministério Público a respeito da aprovação da obra, ninguém citou a existência da praia e trataram toda a área como se fosse costeira, mas temos na legislação a definição de que a praia da Figueira é, nada menos do que uma praia!

Parece que ignoraram a lei por o local ser pequeno e só utilizado por poucos "caiçaras bobos", afinal para que importa a lei e para que preservar um local com tradição caiçara, parece que é assim que pensam.

Infelizmente o projeto foi executado. Mas, ainda por cima, a execução nem respeitou o que foi aprovado. O píer está mais que 20 metros além e o deck, que para nós é a aberração maior, pois é ele que encobre a praia, também está com sua dimensão maior que o aprovado e foi construída uma laje que não existia no projeto original.

O deck ainda atrapalha a saída das canoas do rancho, consequentemente atrapalha a única atividade de sobrevivência dos pescadores. As estruturas de concreto sob a areia vão contra as leis vigentes e contra o nosso direito de cidadão de usufruir da praia pública, além de causar danos à nossa comunidade, pois impedem o acesso e restringem o uso exclusivamente ao sr. proprietário, do deck é claro.

O caso está influenciando diretamente a vida da comunidade caiçara e de toda sociedade, moradores, pescadores e todos que queiram apenas usufruir da liberdade de uso de um bem público.

A praia da Figueira reivindica por justiça, e merece uma atenção maior diante de toda a história e beleza que a envolve.


Em São Sebastião o Convento Franciscano e a Igreja de Nossa Senhora do Amparo,são um dos mais belos monumentos históricos da região e importantes obras dentro do âmbito arquitetônico religioso brasileiro. .Foi construído em 1657 na antiga Praia de Itararé (Pedra Cantante), que levava o nome do ribeirão que por ali passava. Após o término da obra o bairro passou chamar-se São Francisco pois os religiosos que o fundaram eram da Ordem Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil. .Em 1668 no dia 8 de setembro celebrou-se nele a primeira festa de Nossa Senhora do Amparo e a mesma volta a acontecer todos os anos desde então..No início do século XX o prédio foi abandonado por mais de trinta anos, ficando à mercê da ação do tempo e sofrendo pilhagens. Em 1932, no entanto voltou a ser ocupado e passou por uma grande reforma que durou até 1938. .

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